Desigualdade na dotação das escolas pré-primárias
O número de alunos nas turmas da escola pré-primária varia do simples para o triplo segundo os países europeus. E os que gastam mais não são sempre os que têm as melhores condições.
Desigualdade na dotação das escolas pré-primárias
O número de alunos nas turmas da escola pré-primária varia do simples para o triplo segundo os países europeus. E os que gastam mais não são sempre os que têm as melhores condições.
Os alunos europeus estão longe de beneficiar das mesmas condições de acolhimento. O exemplo disso são as espetaculares diferenças, segundo os países, na taxa de enquadramento das turmas da escola pré-primária, isto quer dizer o número de alunos que cada professor deve enquadrar. Na Suécia, um professor é responsável por seis alunos. Em França são três vezes mais, cerca de 22 alunos. Contudo o número de meninos por professor tem um papel significante na qualidade das aprendizagens e explica, por parte, a péssima classificação da França nas avaliações internacionais do nível escolar.
Se a situação francesa parece um pouco fora do normal, outros países têm turmas sobrecarregadas na escola pré-primária : é o caso da Bélgica, da Polónia, da Suíça, da Noruega, dos Países Baixos, de Portugal e do Reino Unido, onde esta taxa ultrapassa 15 alunos por professores.
Estas disparidades refletem o abismo que separa os países europeus em matéria de investimento na educação dos jovens. Em 2014, a despesa por cada aluno na escola pré-primária chegava a 7760 euros em França e a 13 200 na Suécia. O país mais generoso nesta matéria é Luxemburgo que gasta 21 200 euros por cada aluno da escola pré-primária. Republica Checa fecha a classificação com 5000 euros por cada aluno. Do simples para o quádruplo.